"O fiador de carne e osso é espécie em extinção. Cada vez mais, os inquilinos recorrem ao seguro fiança locatícia como garantia do aluguel. Em Minas Gerais, a arrecadação total deste seguro chegou a R$ 84 milhões de janeiro a novembro de 2021. Esse total representa um crescimento de 18,8% em relação ao mesmo período de 2020, segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). O seguro dispensa opções burocráticas, como fiador ou depósito caução. O crescimento dessa modalidade de garantia deve-se, principalmente, à regra contida na Circular 587/2019, da Susep, que começou a vigorar em março de 2020 A circular exige que as apólices sejam emitidas pelo prazo total do contrato de locação (que pode chegar a 30 meses) e, portanto, elevam a arrecadação do prêmio. Essa obrigação começou a valer pouco antes da decretação do estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19, em março do ano passado. Os contratos anteriores eram emitidos com prazo de 12 meses."
(FONTE: https://diariodocomercio.com.br/legislacao/curtas-legislacao-26-01/)