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Imprensa • 15/03/2023
Seguro Pix custa a partir de R$ 2,90, mas não é para qualquer situação: veja como funciona e quem oferece
Modalidade que protege transações é barata, mas tem cobertura restrita
Com valores entre R$ 2,90 e R$ 24,99 por mês é possível contratar um “Seguro Pix”, como ficou conhecido o produto que promete proteção para transações envolvendo o sistema criado pelo Banco Central, com coberturas que variam entre R$ 3 mil e R$ 50 mil.
Especialistas consultados ressaltam que o consumidor precisa redobrar a atenção antes de contratar as apólices, devido às opções restritas de cobertura.
Via de regra o que se tem no mercado são seguros individuais que cobrem transações Pix em situações específicas, com preços mensais baixos e proteções que variam conforme os planos e a categoria do cliente. Além disso, são facilmente contratados dentro dos apps dos bancos e fintechs.
O modelo ofertado pelo mercado não é exatamente novo. Essa modalidade de seguro é facilmente encontrada para cartões, TED e itens pessoais.
“O que as instituições buscaram foi uma maneira de monetizar o Pix para as pessoas físicas, visto que o recurso é gratuito. Viram essa oportunidade de ampliar o portfólio e dar uma nova opção de produto para os correntistas”, diz Ricardo Pandur, líder de meios de pagamentos na Accenture.
Por que esse seguro é considerado restrito? O que prestar atenção na hora de contratar? Para quem é vantajoso? O InfoMoney separou as principais informações sobre o tema. Confira:
Seguro Pix é restrito
A cobertura é específica. “Esse tipo de seguro inclui proteção para transações via Pix feitas em casos de sequestros e situações sob coação ou extorsão”, diz Ricardo Pandur, líder de meios de pagamentos na Accenture.
É comum o consumidor contratar o seguro imaginando que qualquer Pix feito estará protegido, mas não funciona assim. “Na maioria dos casos, fraudes online, má-fé, danos reputacionais ou físicos, casos de engenharia social e até furtos não estão inclusos na cobertura”, complementa Lucio Anacleto, líder de riscos financeiros e sócio da KPMG.
A engenharia social é um problema recorrente e inclui aqueles golpes em que a vítima é enganada e instruída pelo criminoso por alguma plataforma, como o WhatsApp, a fazer um Pix e só depois o consumidor percebe ser vítima de uma fraude. Além disso, golpes, como o caso recente de uso do vírus que intercepta transferências via Pix, também não são cobertos.
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Nota de pesar: Manoel Antonio Peres
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